Especialista em gestão de energia, Hellio apoia indivíduos em seus projetos de renovação e melhoria energética, para ajudá-los a ganhar conforto e reduzir suas contas de energia.Entre suas muitas habilidades, Hellio orienta em particular os franceses que desejam se equipar com painéis solares fotovoltaicos. Hugo Badois, gerente da oferta solar da Hellio, explica o interesse de tal instalação e as etapas do projeto.

Por que instalar painéis solares fotovoltaicos em 2023?
A principal necessidade e interesse é financeiro. Esta é a motivação de cerca de 90% dos nossos clientes, na medida em que lhes permite reduzir significativamente a fatura da eletricidade: até 60% consoante o tarifário de autoconsumo. Beneficiamos de uma redução significativa na factura de electricidade, quer em relação à poupança obtida graças ao que não consumimos, quer em relação à parte que é revendida à EDF Obrigação de compra.
Depois existe uma motivação um pouco mais psicológica, pois permite adquirir uma certa autonomia.Produzimos parte da sua eletricidade, o que é reconfortante e agradável. Instalas um aparelho que te pertence, num telhado que te pertence, para produzires a tua própria eletricidade e ganhares autonomia através do autoconsumo. Por fim, o último interesse é ecológico. É uma fonte de energia renovável. Você deve saber que um painel tem uma vida útil de 30 a 40 anos e que sua pegada de carbono é suavizada após 2 a 4 anos. Este aspecto ambiental também é uma das motivações importantes de nossos clientes.
Por fim, a última vantagem está na valorização do seu imóvel. Instalamos painéis no seu telhado que valem entre 10 e 20.000 euros; sua casa, portanto, aumenta de valor.
Como é feita a instalação de painéis solares fotovoltaicos?
O primeiro passo é entender as necessidades dos clientes, bem como suas motivações para adaptar o projeto.E principalmente fazer um estudo de acordo com o tamanho do telhado, sua orientação e o consumo de energia elétrica. Não recomendamos a mesma instalação para uma casa que consome 100€ de eletricidade por mês ou para outra que consome 250€ ou 300€.
Estamos realizando um estudo utilizando uma ferramenta chamada simulador. Existem vários deles. Na Hellio, usamos o AutoCalSol, uma ferramenta criada pelo Instituto Nacional de Energia Solar. É público, gratuito e bastante fácil de usar. Este simulador permite calcular a quantidade de eletricidade que pode ser produzida de acordo com a localização geográfica de uma casa, a orientação de seu telhado, sua inclinação. uma média que permite saber com precisão qual a percentagem da produção dos painéis que vamos consumir. No caso de um agregado familiar que consuma cerca de 100€ de eletricidade vamos instalar à volta de oito painéis e para um consumo de 300€ preferimos instalar 24.A ideia é que o máximo da produção dos painéis seja usado para reduzir o consumo das famílias e que o mínimo seja revendido. Por exemplo, se um cliente instala painéis e revende 80% de sua produção, houve um problema de dimensionamento.
Após a etapa de dimensionamento, colocamos o cliente em contato com um artesão local para fazer uma visita técnica e garantir a viabilidade do projeto. Este também é o momento de ver como os painéis podem ser instalados, levando em consideração o aspecto estético. De fato, é possível instalar duas linhas de 8 painéis, uma linha de 16, quatro linhas de quatro, em retrato ou paisagem. É também uma oportunidade para o cliente conhecer o artesão parceiro e garantir que ele inspira confiança.
Podemos então iniciar os trâmites administrativos. O mais importante e demorado é a solicitação à prefeitura. Porque para instalar painéis solares em seu telhado, é necessário fazer uma declaração prévia na prefeitura.A gente manda o pedido, a prefeitura atesta o recebimento desse pedido por meio de um documento chamado recibo e depois tem um mês para dar uma resposta.
Uma vez obtida a anuência da prefeitura, podemos encomendar os equipamentos, planejar o local e realizar a instalação dos painéis. Esta operação dura um a dois dias, possivelmente três se for um site complexo. Assim que os artesãos saem do local, os painéis ficam funcionais e o indivíduo já pode consumir sua própria energia elétrica.
Ainda f altam alguns passos administrativos. O primeiro é o chamado Consuel: é um escritório de controle que valida a conformidade da instalação. Em seguida, fazemos o chamado comissionamento Enedis, para conectar a instalação à rede gerenciada pela Enedis. E, finalmente, o último passo é estabelecer o contrato entre o cliente e a EDF Obrigação de compra, entidade que recompra o excedente e paga o prêmio de autoconsumo.
O que é o prémio de autoconsumo?
O cliente assina um contrato de 20 anos com a EDF Obrigação de compra, ator que administra o excedente de eletricidade. Este contrato tem duas consequências que estão necessariamente ligadas e não podem ser desconexas. O primeiro é o compromisso da EDF de recomprar o excesso de eletricidade injetado na rede a uma taxa fixa (ligeiramente reavaliada, situando-se atualmente em cerca de 13 cêntimos). O segundo é o prémio de autoconsumo, que se paga sem condicionantes de rendimento, idade, zona geográfica.
Mas há três condições para obtê-lo: que o artesão seja certificado RGE (reconhecido garante do meio ambiente), que a instalação tenha sido realizada em um telhado (isso não funciona para painéis instalados no chão) e uma condição de energia, pois a instalação deve ser inferior a 100 kW de pico, o que é sempre o caso de um indivíduo.
Recentemente, houve uma grande reviravolta em relação a esse prêmio.Até agora, era pago em cinco parcelas anuais. Desde 1º de novembrostde 2022, foi pago de uma só vez. Esta é uma mudança importante e pode ser uma fonte adicional de motivação para os indivíduos. É um verdadeiro facilitador, pois as pessoas podem se projetar melhor numa lógica de permanecer dependente. Quanto ao cálculo desse bônus, é simples, é proporcional à potência dos painéis instalados. O poder total é multiplicado por uma quantidade, sabendo que existem níveis.