Prime Macron: poderá em breve passar de 1.000 para 3.000 €?

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Anonim

O bônus excepcional de poder de compra (PEPA), ou "bônus Macron" pode muito bem triplicar este ano, mas sob certas condições. Explicações.

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Diante do aumento do preço do combustível na França, do aumento dos preços da energia ou mesmo dos alimentos, o poder de compra dos franceses parece cinza. Para ajudar as famílias mais pobres, o presidente Emmanuel Macron anunciou que quer aumentar o PEPA, ou seja, o bônus excepcional de poder de compra.

O que é PEPA?

O bônus excepcional de poder de compra, também chamado de bônus Macron, é uma ajuda financeira introduzida em 2018, após a crise dos coletes amarelos. Ainda hoje persiste. Mais concretamente, é pago por qualquer empregador que o deseje aos seus trabalhadores, em determinadas condições. Por exemplo, o salário do empregado não deve ultrapassar um determinado teto de renda (menos de 3,5 salários mínimos). Este bónus excecional está isento de qualquer contribuição e tem um limite máximo de 1.000 euros. Porém, pode dobrar em alguns casos (assinatura de acordo de participação nos lucros, empresa com menos de 50 funcionários). O bônus Macron é pago dentro do prazo previsto em lei. Aqui, entre 1º de junho de 2021 e 31 de março de 2022.

"Prime Macron" : por que passamos de 1.000 para 3.000 euros?

Se fosse reeleito e, portanto, buscasse um segundo mandato como presidente, Emmanuel Macron anunciou que queria triplicar o PEPA.Isto significa que o bónus excecional de poder de compra passaria de 1.000 para 3.000 euros, ainda sem encargos ou impostos. “As empresas vão poder emitir este bónus de poder de compra a cada trabalhador, até 3.000 euros por ano e até 6.000 euros quando houver contrato de participação nos lucros que seja assinado. É muito concreto, é poder de compra. Isso é o que chamo de dividendo do funcionário”, anunciou na quarta-feira, 23 de março, às 19h45 do M6. Por fim, não foi descartada a ideia de tornar obrigatório esse bônus excepcional.